Duas semanas depois do exame de condução, dei comigo a caminho do Porto, com a filhota na sua Keeway Hurricane 50 cc e o marido na Yamaha Xmax 250,…
Sim, é mesmo verdade! somos os 3 uns verdadeiros Tugas100Juízo!
Sim, é mesmo verdade! somos os 3 uns verdadeiros Tugas100Juízo!
Fizemos pouco mais de 1000 km, divertimo-nos imenso e regressamos inteiros.
Foi assim:
Foi assim:
Saímos logo de manhã, fizemos uma bela viagem, sempre junto à costa, com o mar à vista e almoçamos na praia da Foz do Arelho.
Depois de almoço, mais uns quantos km com belas vistas da nossa costa, e umas passagens em “off road”
Por volta das 4 horas da tarde, estávamos em Vieira de Leiria, onde passámos a noite.
No segundo dia, caiu um verdadeiro dilúvio!
Saímos a meio da manhã de Vieira de Leiria com destino á Figueira da Foz, onde estava previsto um desfile motociclista organizado pela malta de Maiorca, mas chegada a hora foi tudo desconvocado, porque o vento e a chuva não davam tréguas.
Dormimos por lá, e no dia seguinte saímos logo de manhã com destino ao Porto, e previsão de paragem em Aveiro para o almoço, mas a herdeira começou logo de manhã a queixar-se com dores de garganta, e pouco antes de Aveiro, em Calvão, tivemos que fazer a opção difícil de a levar ao Porto, deixando para trás a cinquentinha.
Tivemos o apoio de um funcionário de uma bomba de combustível que nos “emprestou” a garagem para guardar a mota, e seguimos por auto-estrada até ao Porto com a filhota à pendura com o pai
Foi uma viagem difícil, porque ela estava com febre, e para se proteger do muito vento que se apanha no lugar do pendura na X MAX, baixava a cabeça, e nós ficávamos em dúvida se teria adormecido. Foram cerca de 90 km de tortura, mas chegamos ao Porto, deixámo-la a dormir no quarto, e regressamos os 2 a Calvão para ir buscar a cinquentinha, e depois levei-a eu até ao Porto.
Entrar no Porto de cinquentinha foi uma verdadeira aventura, pois o GPS só nos mandava para os IPs, e só há 2 pontes onde ela pode circular: a ponte D. Luís e a ponte do Infante.
Não adiantava perguntar, porque já ninguém sabe andar sem “pisar” IPs e AEs, mas lá conseguimos, e à noite, cumprindo uma das nossas tradições de férias, fomos conhecer o centro de saúde do Porto!!
Não adiantava perguntar, porque já ninguém sabe andar sem “pisar” IPs e AEs, mas lá conseguimos, e à noite, cumprindo uma das nossas tradições de férias, fomos conhecer o centro de saúde do Porto!!
Em meia hora, foi atendida e levou uma injecção de penicilina, e no dia seguinte á tarde estava pronta para nos mostrar o Porto que ela já conhecia e nós não.
Mas nós de manhã, já a tinhamos deixado a dormir, e fomos mostrar a Ribeira ás Maxis, e deixámo-las apreciar a vista enquanto nós dois fizemos o cruzeiro das pontes.
Adorámos o Porto! estivemos lá 3 dias, e foi com pena que viemos embora, mas tinha-mos mais paragens programadas.
No 6º dia saímos com destino a Viseu, e foi um dos melhores passeios que fizemos, porque isto de não poder andar em IPs e AEs, tem a vantagem de proporcionar vistas que já não encontrava desde os meus tempos de criança, quando as viagens à terra começavam de manhã e acabavam ao fim do dia, depois de muitas curvas, belas paisagens e paragens para degustar os pasteis de bacalhau, e o coelho à caçador.
Dois dias depois, acordámos bem cedinho, pois o caminho era longo, e tínhamos que chegar a Leiria a tempo de encontrar alojamento, mas tivemos uma desagradável surpresa!
O GPS não estava em lugar nenhum…
Depois de despejar as motas e retirar tudo para fora das malas chegámos à desagradável conclusão de que nos tinham roubado o GPS do quarto.
Valeu-nos o dono da Pensão Rossio Parque,
Valeu-nos o dono da Pensão Rossio Parque,
que já desconfiava do ocupante do quarto em frente do nosso, que imediatamente se prontificou a pagar um novo, e ás 11 horas da manhã, depois de uma ida á FNAC do Palácio do Gelo, lá partimos com um novo GPS, mas agora, sem as actualizações de SW não tinha a opção de evitar IPs e ICs, e atravessar Coimbra,…
foi ainda mais difícil do que entrar no Porto!
Chegámos á conclusão que seria arriscado ir para Leiria sem ter alojamento reservado, e decidimos ir novamente para Vieira de Leiria, onde temos casa.
Chegámos á conclusão que seria arriscado ir para Leiria sem ter alojamento reservado, e decidimos ir novamente para Vieira de Leiria, onde temos casa.
Foi mais uma viagem fantástica, com lindas paisagens, ao longo do Mondego, barragem da Aguieira, etc, e fantásticas curvas para pôr à prova as máquinas, e os inexperientes condutores, uma com carta à menos de um mês, outra com pouca experiência e apenas 16 anos de idade, e o marido com um pouco mais de experiência: 9 meses de carta!
Felizmente correu tudo bem e foi um gosto fazer a viagem.
Pelo caminho, em Porto da Raiva, deparámos com mais uma situação difícil de contornar:
De um lado tínhamos o IP3, onde a cinquentinha não pode circular, e do outro uma estrada em obras onde só a cinquentinha podia andar!! Foi difícil a escolha, mas lá tivemos que infringir…
Ao fim do dia, lá chegámos a Vieira de Leiria a tempo de jantar.
Regresso a casa…
Almoço na Nazaré.
Depois, mais curvas e contra curvas, e mais belas paisagens, mas estas já bem conhecidas de todos nós.
Ainda deu para uma paragem em Alfeizerão, para uma empadinha de galinha, e para o belo do pão-de-ló.
Á hora do jantar lá estávamos de volta ao Cacém.
Ainda deu para uma paragem em Alfeizerão, para uma empadinha de galinha, e para o belo do pão-de-ló.
Á hora do jantar lá estávamos de volta ao Cacém.
Foram umas férias diferentes, mas todos nos divertimos, e as motas portaram-se todas muito bem, embora a X MAX não seja muito confortável.
A cinquentinha, 100 % Chinesa revelou-se uma bela máquina, capaz de fazer tiradas de 200 km sempre no máximo (60 km hora, ou 70 a descer e com ventos favoráveis!!). Só o suporte da top case (que vem de origem, tal como o alarme e o comando à distância que a põe a trabalhar) é que não resistiu ás crateras e às “10 cores diferentes de alcatrão”, pedras e areia, de que é feita a estrada da Mata do Carriço, na Marinha Grande, e chegou partido a Vieira de Leiria. Mas bastou meia hora de trabalho e a simpatia do Sr. Ribeiro da Yamaha de Vieira de Leiria - Casa Ribeiro para resolver, e conseguiu regressar.
A Joyride não se queixou de nada, e é de longe a mais confortável das 3,
Nestes cerca de 1000 km encontrámos poucas MaxiScooters, e em cada terrinha que passámos foi um sucesso ver a malta de boca aberta a ver passar os 3 malucos de Scooter.