quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Islantilla...



2010 ficou com a marca do pior ano da minha vida, e pela mesma razão, foi também um ano sem férias, mas com jeito, lá se arranjou uma semana para fugir do Cacém, e descansar um pouco num local sem história, que conhecemos a palmo, apenas para fugir de casa e recuperar ânimo, e a viagem foi tranquila, e sem brilho.

O destino era Islantilla, que recentemente descobri ser fruto de um projecto conjunto de 2 municipios da provincia de Huelva - Isla Cristina e La Antilla - para aproveitamento da parte "virgem" de praia e pinhal que havia entre eles.
As coisas que se aprendem no VDM

Éramos apenas nós dois, a vontade de ir para longe, e o prazer de rolar de maxiscoter, mas como nem tivemos tempo de reservar alojamento, não podíamos dar-nos ao luxo de chegar demasiado tarde.

Assim, IC1 e cá vamos nós...

Almoçamos no local do costume barato e seguro;… quase fiquei sem gasolina na subida para a estação de serviço da praxe; desta vez o cartão de multibanco do meu marido foi e voltou sem ficar perdido em nenhum local, e como a filhota ficou em casa, não foi necessário visitar o centro de saúde de La Antilla, que parece que até já mudou de sítio.

A meio da tarde chegámos ao destino, e o alojamento foi fácil! Apartamento a 100 metros da praia, do supermercado e do centro comercial, com garagem, campo de ténis, piscina e ar condicionado por 240,00 € para 7 noites! Nada mais barato!

Ainda deu tempo para abastecer a cozinha, espreitar a praia e dar um mergulho na piscina.





Os dias eram poucos e passaram rapidamente de forma tranquila com apenas uma interrupção para uma ida a Vila Real de Santo António para a despedida a um maxi-companheiro que partiu de forma inesperada e prematura.
Dia 19 de Setembro, dia em que a minha mãe faria 77 anos, e que fez 12 anos que a mãe dela faleceu, estava marcado para o regresso, e esse já foi feito em passeio, embora não tão vagaroso como estava nos planos, visto que 2010 ainda não tinha acabado, e os sobressaltos continuaram!

Desta vez, fomos acordados a meio da noite com a notícia de que a minha sogra tinha partido um braço e ficaria internada, pelo que teríamos que chegar a tempo de ir ao hospital saber dela, mas ainda deu para vaguear um bocado.

Saímos de Islantilla ás 10 horas de Espanha, 9 de Portugal, e resolvemos vir por uma fronteira nova…

Reparem no pormenor da limpeza do pinhal… até parecem os nossos não é?


… era a única árvore disponível




Sanlúcar de Guadiana, um local lindo...



Pomarão, uma fronteira que não conhecíamos, mas que vale a pena atravessar...










Paragem para almoço em Santa Clara de Louredo, e depois,... bem depois foi ligar o turbo porque já tinha terminado o prazo da vadiagem

Só paramos numa estação de serviço para colocar a via verde, mas estava lá um companheiro a encher de óleo uma Tmax, e como estranhámos o procedimento, metemos conversa. O companheiro tinha acabado de comprar a Tmax usada, e andava também em passeio com a “Maria”, mas a meio do passeio acendeu aquela terrível luz do óleo que quando acende pela primeira vez nos deixa sempre apreensivos.

Ligou para o mecânico, e o conselho que recebeu, foi para atestar de óleo!! Grande mecânico!

Claro que vimos logo o disparate, explicamos ao companheiro a função da luz, e advertimos que os 2 litros que tinha acabado de colocar na maxi iriam fazer estragos.

Por causa disto, arrancámos sem vias verdes

Depois já na A2 antes de Setúbal, após nova paragem com a mesma finalidade, e depois de me ter perdido do maridol que ía devagarinho tivemos uma agradável surpresa, e com grande pena minha, tinha acabado de desmontar a câmara poucos km antes, com receio que saltasse com a velocidade estonteante a que vínhamos.

Ao longe vejo seguir á nossa frente uma maxi, e ao aproximar-me pareceu-me ver qualquer coisa vermelha no bacalhau…

Eram dois companheiros do CPM na sua Daelim S2! que alegria encontrar malta do CPM assim no meio de nenhures.

Tudo isto veio na FiFi desde Espanha!



O peso era tanto, que assim que arranquei ia caindo, porque não estou habituada a andar com pendura, e na 1ª curva… a minha filha que anda sempre com penduras bem pesados ainda não parou de fazer troça!

Falta referir que as máquinas se portaram á altura, como sempre, apesar de a FiFi ter começado a dar mostras de que alguma coisa não estava bem, porque de vez em quando o ralenti subia, e não estava regular como é habito, mas nada que dificultasse o passeio, e entretanto já está resolvido.

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