quinta-feira, 9 de junho de 2016

Marrocos - Chefchouen

Deixámos Tetouan, a medina branca, e descemos até Chefchouen a medina azul.

Em Tetouan a chuva acompanhou-nos na visita, e foi connosco até Chefchouen, mas apesar disso, não nos impediu de visitar nenhuma das 2 medinas.



Já chegámos um pouco tarde, pelo que foi só fazer o check in no hotel, e sair para explorar a medina e jantar.

Como não tínhamos nenhum plano de visita em especial, e como precisávamos de jantar, resolvemos partir à procura da praça Uta el-Hammam, que foi o local escolhido pelo MSP na viagem a Marrocos para jantar em Chefchouen.
Aqui aproveito para agradecer as dicas e o programa de viagem que nos foi "emprestado" pelo Torres, e que deu um jeitaço!

Por coincidência tínhamos marcado alojamento exactamente no mesmo hotel que eles, e é fácil perceber porquê - é o que fica melhor localizado para visitar a pé a medina. É muito pitoresco, e o pessoal é simpático, só não gostei muito foi do banho de muito pouca água, e fria, que tomei :-O












No Ibis de Tanger estavam estas 2 motas que ainda lá ficaram. Mais tarde, vimo-las passar em Tetouan, e fomos encontrá-las no hotel em Chefchouen.


Quando pensamos em Marrocos, pensamos em deserto, e em cenários áridos, amarelos dourados, mas nesta zona o cenário é verde, e em Chefchouen corria água por todo o lado.



















É sem dúvida uma medina muito bonita, mas achei o tom do azul um bocado diferente do que estou habituada a ver nas fotos dos muitos viajantes que por lá passam.
Fiquei na dúvida se seria por causa época do ano, ou da luz de fim do dia, ou do céu nublado, ou até por causa da chuva, porque a cor é dada na cal, e como se sabe as paredes caiadas assumem uma cor um pouco diferente quando estão molhadas.





















Não sei se por foi por já ser tarde, a verdade é que não fomos incomodados por nenhum "diligente marroquino", e pudemos andar livremente perdido pela medina.
Foi delicioso!



Por lá também existiam placas destas, que identificam os locais e contam um pouco da história.

Descobrimos que Bab significa porta, andámos mais ou menos perdidos, e  finalmente, com a ajuda do B-on-road chegámos à praça Uta el-Hammam.


























Jantámos numa varanda, no restaurante SíndíBad. Para mim foi mais uma tagine de legumes e cous cous, e para o marido, uma espetadas, desta vez com batata frita. Para sobremesa uns bolinhos e chá de menta.

A malta fala muito bem do chá, mas ou eu tive muito azar, ou aquilo é demasiado doce para mim! Confesso que não gostei.
Costumo fazer em casa com poucas folhas e uma casca de limão é é muito bom, mas em Marrocos, todos os chás que bebi eram super enjoativos de tão doces que eram.





Regressámos ao hotel já noite cerrada.
 




No dia seguinte o destino seria Fez.

Sem comentários: