Finalmente fiz a nacional 2 de Chaves a Faro!
Era um passeio que há muito estava na agenda, mas ainda não se tinha proporcionado, e nos feriados de Junho, o companheiro António Gonçalves tinha organizado um evento CPM N2.
Inicialmente nem nos tínhamos inscrito, porque no CPM os eventos têm tendência para juntar multidões, e não nos parecia uma forma segura de fazer um percurso tão longo e sinuoso, mas os organizadores viram o mesmo que nós, e decidiram implementar um modelo diferente do habitual.
Os participantes encontravam-se de manhã, para a foto de grupo e o café da manhã, e depois iam partindo cada um por si, ou em grupos informais mais pequenos de malta habituada a rolar junta.
Ao longo do percurso havia diversos pontos de paragem e reagrupamento, onde cada um dos participantes assinava o ponto, e ao fim do dia, tínhamos o jantar de grupo.
A nossa equipe de 2 estava logo formada por natureza, por isso assim que vimos que o modelo seria este, resolvemos aderir, e lá estávamos para a foto de partida.
Mas claro que o caminho entre a nossa casa e Chaves é longo, e presta-se à vadiagem, por isso saímos de manhã e chegámos ao fim do dia a Chaves.
Ainda há autocolantes destes!...
Arouca tinha ficado na lista de sítios onde teríamos que voltar, e de certeza mais do que uma vez, e como apesar de não ficar em caminho, o desvio até não era grande, aproveitámos para mais uma tentativa para subir ao Radar Meteorológico, e para ver o miradouro do Destrelo da Malhada.
O GPS apontava para um caminho ao lado desta igreja, como sendo o caminho para o miradouro, mas não havia estrada, não arriscámos, e seguimos para o Radar, apesar de ainda faltar muito para a hora marcada para a nossa visita.
O caminho para o Radar também não é propriamente piso para scooters, mas as nossas estão acostumadas.
E confirma-se! lá de cima a vista é assombrosa, mas ainda teremos que voltar, porque estava enevoado!...
A funcionária, que era super simpática, e até antecipou a nossa visita para não termos que ficar à espera a meia hora que faltava, explicou-nos como chegar até ao Destrelo da Malhada por estrada pavimentada, que embora fosse de paralelos, era de paralelos regulares, fáceis para as rodas pequenas das nossas motas.
Só o caminho já valia a visita!
Mas teremos que voltar, pois o nevoeiro estava cada vez mais cerrado, e naquela altura já nem as "ventoinhas" alí mesmo ao lado se conseguia ver!
Voltámos à estrada, fomos até Chaves, onde nos reunimos com a malta do CPM, e no dia seguinte de manhã, lá estavam todos para a foto da partida:
E para mais algumas ;-)
O primeiro ponto de paragem e registo de passagem:
Muitos dos marcos estão difíceis de ver, e alguns estão mesmo em falta, mas de vez em quando lá se apanha um em condições.
Os companheiros da zona tinham andado na véspera a assinalar pontos de passagem onde seria fácil perdemo-nos, e foi uma grande ajuda!
A casa onde nasceu Oliveira Salazar:
Os pontos de paragem eram aproveitados para baptismos.
Finalmente tive o prazer de conhecer o companheiro Geraldescity do blogue Rocking Abroad que me "guiou" por Marrocos, e cujas aventuras adoro acompanhar.
Alguém "limpou" o local "secreto" dos tóculantes no centro Geodésico, mas a malta já anda a recompor a coisa ;-)
E o dia 1 terminou com um belo jantar de grupo.
O início do dia 2:
Paragem para almoço.
E uma das novíssimas placas alusivas à mítica estrada.
Muito mal estimado, mas ainda legível (º_*)
Um doa últimos locais de controle de passagem.
Neste segundo grupo, a nós tinham-se juntado os companheiros Kimbusas e Maçarico, e os 4 formámos uma bela equipe que seguiu junta até ao fim.
Uma scooter estranha das muitas que andam pelo CPM ;-)
E a foto dos resistentes, antes da partida para a derradeira etapa.
E finalmente! a recta final.
Contagem decrescente até ao Marco 738, onde já só alguns de nós fomos.
Fomos recebidos no Moto Clube de Faro, onde estava previsto terminar o evento.
A "equipe maravilha" que fez junta a serra do Caldeirão.
Deixámos o nosso "cartão de visita" na sede do Moto Clube de Faro.
E o descanso do guerreiro, visivelmente cansado, mas satisfeito!
Dormimos em Faro, e ainda tivemos o prazer da visita do companheiro Horácio.
E como gostamos de desvios, no regresso a casa passámos por São Torpes para inaugurar a época balnear, como manda a tradição!