quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Irlanda - De Dublin à Irlanda do Norte, Calçada do Gigantes e Carric a Rede

Quando as férias ficam de tal forma fraccionadas que fica difícil viajar de mota, há que ser flexível, e recorrer a outro tipo de veículos, e este ano fizemos uma semana só de "gajas", de avião, e autocarro.

Chegámos a Dublin em pleno verão com chuva, mas devidamente equipadas para uma semana fresquinha e molhada, e aproveitámos os minutos todos, porque havia muito para ver e o tempo era curtinho.

Chegámos, tratámos do alojamento e fomos fazer o reconhecimento da cidade.







Passou-nos pela cabeça testar, mas portámos-nos bem 😉













No Temple bar, na esquina da Essex Street com a Exchange Street, existe um memorial ás crianças mortas e enterradas sem qualquer cerimónia funebre, e ás crianças vítimas de abusos perpetrados pelas instituições do estado destinadas a acolher orfãos. 




No dia seguinte, apanhámos o primeiro de vários tours que tinha contratado com a Wild Rover Tours.



Saímos bem cedo rumo ao norte, para uma "espreitadela" a Belfast, que incluía um tour de cidade em táxi tradicional, e depois subimos um pouco mais, e fomos espreitar a Calçada dos Gigantes, no topo da Irlanda do Norte.


Sobre Belfast a minha ignorância era completa, e desconhecia totalmente que a cidade estivesse dividida por um muro, que separa fisicamente católicos e protestantes.

O muro está coberto de todos os tipos de manifestações artísticas, e outras menos artísticas, mas todas com uma grande carga político-religiosa.












Há imensos memoriais ás vítimas das "guerrilhas" que continuam a existir, sobretudo na proximidade do muro.



Uma imagem do muro que separa o quintal do vizinho católico do do vizinho protestante.


E a "terra de ninguém"...


E depois, há coisas que são universais!...




Ao longo do muro existem vários portões, que ficam abertos durante o dia permitindo a livre circulação, até porque trata-se de uma cidade, e há comércio entre os 2 lados e cidadãos que vivem num dos lados e trabalham do outro. Ao por do sol, todos os dias os portões são encerrados.


O nosso táxi tradicional era azulão! 😏
Contou-nos o nosso taxista/guia que já houve debates e votações para decidir manter ou alterar esta situação, mas apesar de existir actualmente uma coexistência pacífica, as pessoas continuam a sentir-se mais confortáveis com a existência dos muros e dos portões encerrados durante a noite.






Mais um portão.












O Guia  deixou-nos junto do museu do Titanic, onde foi construído e lançado ao mar.
O edifício é imponente!





Regressámos à estrada, e subimos até à Calçada dos Gigantes.


A paisagem por toda a Irlanda mantém este bonito tom de verde.

Um dos locais de filmagem da série Guerra dos Tronos, que eu não sigo, mas que fiquei a saber que tem levado imensos turistas à Irlanda.





A Calçada dos gigantes não desapontou! é efectivamente um cenário fantástico, e ficaria por lá mais tempo, mas o clima irlandês, apesar de nos ter permitido desfrutar a visita, correu connosco com rajadas de vento que puseram os funcionários a ajudar os visitantes a descer das rochas 😱  












Ali bem pertinho, a terra do whisky. Tenho uma amiga que é fã de Bushmills e lembrei-me logo dela 😊 


Retomámos viagem, e antes do regresso ainda fizemos mais uma breve paragem, mas nesta o S. Pedro portou-se tão mal que quase conseguiu estragar a diversão. No último minuto, quando já o quase o "mimava" com uns impropérios adequados á situação, lá deu uma folguinha 😁






Chegámos com chuva e vento, fizemos a caminhada nessas mesmas condições difíceis,...



Mas na hora certa, o S. Pedro fechou a torneira pelo tempo suficiente para uma travessia em segurança!