sexta-feira, 29 de setembro de 2017

De La Rochelle a Saint Malo A OLga fez birra!

A OLga acordou de birra!!

Como sempre acordámos sem pressa, fizemos as malas, eu desci e carreguei a OLga, o Rui desceu e carregou a Azulinha, enquanto estávamos nestes preparos dois trabalhadores de uma obra no hotel  viram que éramos tugas como eles e meteram conversa connosco, despedimo-nos, e quando dou à chave, a OLga simplesmente não  pega!

O Rui desligou a dele, veio tentar mais um bocado, claro que ao fim de algumas tentativas começou a cheirar a gasolina, e começa um dos "maçons" a dizer que a vela já estava encharcada,... etc.

Sacámos da ferramenta e toca a desmontar...

Indicaram-nos onde comprar a vela, e por sorte a cerca de 2 km havia um representante, mas na verdade anda tudo a trabalhar de má vontade, e sem qualquer resquício de brio profissional!

A vela que nos venderam não dava, e felizmente que o Rui abriu a caixa e viu logo que não dava, porque era meio dia, a loja estava a fechar, e já nos atenderam com muita relutância, mas lá trocaram a vela e fomos tomar o pequeno almoço, que acabou por ser também almoço, lanche e jantar!...


A gasolina em França tem uma mistura de Etanol, e já a minha Joyride se tinha ressentido quando por lá andou, pelo aparentemente a SYM não se dá com este tipo de combustível, e a OLga chegou cá toda desafinada.

Finalmente arrancámos e em vez de seguir logo para Saint Malo onde tínhamos marcado o alojamento seguinte, resolvemos ir espreitar a Isle de Rè e o Phare des Baleines.




Estava maré baixa.

Ao longe via-se um grupo de pessoas a apanhar grandes pedregulhos que colocavam numa camioneta que ia andando à frente deles, e ficámos um pouco curiosos.

Regressámos ao Farol.





E resolvemos subir!



Lá do alto deu para perceber afinal para o que serviam as pedras que andavam a apanhar, mas ao mesmo tempo, fiquei um pouco confusa, porque desconfio de que com a chegada das marés, aquele muros não deverão resistir muito...



Regressámos ao continente, e seguimos caminho.
Era tarde para almoçar, e já nada cedo para a quantidade de estrada que tínhamos pela frente pelo que nem parámos para lanchar pensando em apenas jantar quando chegássemos, mas quando chegámos era já noite...
Até nem era tarde, pouco passando das 21:00 horas, mas para o local era tarde demais, e o hotel até já estava encerrado, mas como tem um bar no r/c e o dono ainda estava lá dentro, abriu-nos a porta e lá nos safámos de ser sem abrigo por uma noite.
Como estava-mos em jejum, largamos a bagagem e perguntámos onde comer, mas a resposta foi um hum... a esta hora,... acho que há um Macdo (Macdonalds em francês) que fecha ás 10. Fomos à procura, mas há 3 na zona e quando conseguimos encontrar o tal, eram exactamente 22:00, e em França os horários são religião, como tivemos oportunidade de comprovar por mais do que uma vez...

Fomos dormir cansados e com fome que no dia seguinte haveria seguramente oportunidade de repor calorias 😣